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IBGE aponta aumento do desemprego em comparação com o último trimestre de 2023; Amapá é a única exceção com queda na desocupação
Os estados que registraram alta no desemprego são Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Em contrapartida, o Amapá foi a única unidade da federação a apresentar uma queda na taxa de desocupação.
Nas 18 unidades federativas restantes, a taxa de desemprego permaneceu estável em relação ao período imediatamente anterior. No entanto, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, nenhuma unidade federativa registrou um aumento estatisticamente significativo no desemprego.
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, comentou sobre os resultados: "Isso mostra que, na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observada em outros trimestres, se manteve."
O Brasil encerrou o trimestre que terminou em março com uma taxa de desemprego de 7,9%. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve um aumento de 0,5 ponto percentual, já que a taxa de desocupação era de 7,4%.
No mesmo trimestre de 2023, a taxa de desemprego era de 8,8%. Mesmo com a alta registrada no início de 2024, o resultado do primeiro trimestre foi o melhor para o período desde 2014, quando a taxa era de 7,2%.
Com esses resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, houve um recuo de 8,6%.
No primeiro trimestre de 2024, a população ocupada apresentou uma queda de 0,8%, sendo estimada em 100,2 milhões de pessoas. No entanto, na comparação anual, houve um aumento de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.
O IBGE ressalta que, apesar do crescimento da taxa de desocupação no início de 2024, a maioria dos indicadores do mercado de trabalho não foram invalidados na comparação anual.
Fonte: G1
Data: 17/05/2024