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Inadimplência em Mato Grosso registra leve queda em março, mas desafio persiste
A inadimplência em Mato Grosso teve uma redução de 0,2% em março de 2024, em comparação com o mês anterior, segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse panorama de estabilidade, com uma ligeira queda do índice no estado, contrasta com a média nacional, que subiu 0,89% no mesmo período.
A pesquisa revelou que quase metade (47,9%) dos inadimplentes em Mato Grosso têm entre 30 e 49 anos. Além disso, as instituições financeiras lideram a lista de segmentos com mais devedores, representando 46,3% do total. Em média, cada consumidor tem um pouco mais de duas pendências em situação de atraso, e o valor dos passivos gira em torno de R$ 4,7 mil por pessoa.
Em números absolutos, são 1,2 milhão de inadimplentes em Mato Grosso, correspondendo a 46% da população local, e o montante necessário para quitar as obrigações vencidas é de pouco mais de R$ 5,6 bilhões.
No Brasil, as estimativas do SPC Brasil apontam que 67,1 milhões de pessoas encerraram março com passivos atrasados.
Balanço trimestral
No primeiro trimestre deste ano em Mato Grosso, o comércio registrou a maior retração (-4,7%) no contingente de devedores em atraso em relação aos demais segmentos. Por outro lado, os serviços de fornecimento de água e energia elétrica registraram o maior aumento em relação aos demais grupos de despesas.
De acordo com o estudo, a inadimplência cresceu 2,8 pontos percentuais nos três primeiros meses no estado. A situação aumentou mais entre as mulheres em comparação com os homens (3,17% e 2,55%, respectivamente).
Análise
O superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, atribui a escalada do indicador no trimestre inicial de 2024 ao alto índice de pessoas atuando fora do mercado formal e à falta de conhecimento para lidar com as próprias finanças.
Granja destaca a importância da educação financeira na prevenção da inadimplência e ressalta que as despesas tradicionais de início de ano contribuem para o aumento do indicador. Apesar disso, a tendência é de estabilidade da inadimplência ainda neste primeiro semestre.
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Fonte: Da redação
Data: 22/04/2024