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Presidente Lula atende a demandas indígenas, mas adia demarcação de outras terras em meio a desafios de ocupação por não-indígenas
O anúncio foi feito durante a reunião de reabertura do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI). Lula havia recebido seis terras indígenas para homologação, mas decidiu assinar apenas duas, alegando que há questões a serem resolvidas antes da demarcação de outras áreas, como a ocupação por não-indígenas.
"Temos algumas terras ocupadas por fazendeiros, outras por gente comum, possivelmente tão pobres quanto nós. (...) Dois governadores são aliados nossos, que pediram um tempo, e nós vamos dar um tempo", afirmou o presidente.
Com essas duas novas áreas demarcadas, o governo Lula totaliza 10 terras indígenas demarcadas desde o início do terceiro mandato. Os processos estavam parados desde 2018, durante o governo de Jair Bolsonaro, que se opunha a novas demarcações.
Durante o evento, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, reforçou a importância da luta dos povos indígenas por políticas específicas e diferenciadas, garantidas pela Constituição Federal de 1988. A Constituição assegura o direito originário de ocupação tradicional indígena, garantindo posse permanente e usufruto exclusivo dessas terras.
Fonte: Da redação
Data: 19/04/2024