04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
Desfecho marcante para a justiça: condenados totalizam 90 anos de prisão
O executor, Igor Espínola, conhecido como Andróide, foi sentenciado a 22 anos de reclusão. Já os intermediários Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva receberam pena de 18 anos de reclusão cada. A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva, também intermediária no crime, foi condenada a 16 anos de reclusão. Todos iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado.
Além disso, o julgamento também tratou do falso testemunho, absolvendo Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva dessa acusação.
A mandante do crime, a empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, ex-esposa da vítima por 15 anos, já havia sido condenada a 18 anos de reclusão em outubro de 2022. Ana Claudia cumpre pena em regime fechado desde agosto de 2021.
Com essas condenações, a Justiça totaliza 90 anos de prisão para mandante, executor e intermediários, encerrando esta fase do "Caso Toni Flor".
O crime ocorreu em frente à Academia JR Fitness, no bairro Santa Marta, em Cuiabá, quando Toni Flor foi atingido por disparos de arma de fogo. Apesar de ter sido socorrido, ele não resistiu aos ferimentos.
A atuação em plenário foi conduzida pelo promotor de Justiça Samuel Frungillo, com a presidência do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira.
O desfecho deste caso traz um alívio para a família da vítima e reforça a busca pela justiça e pela punição dos responsáveis por crimes tão graves.
Fonte: Da redação
Data: 08/03/2024