Deputado cita máfia dos caminhões-pipa e defende privatização do DAE para resolver falta d'água em Várzea Grande


O deputado estadual Júlio Campos, em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM 98.3, na manhã desta sexta-feira (1), levantou questões sobre a existência de uma suposta "máfia dos caminhões-pipa" em Várzea Grande, que estaria prejudicando o abastecimento de água para a população pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE). Campos defende a privatização do órgão como uma solução para o problema da falta d'água.

Durante a entrevista, Campos destacou que a inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA) Barra do Pari não resolverá o problema da falta d'água em Várzea Grande, pois o verdadeiro desafio está na rede de distribuição de água para os bairros, que é antiga e não está adequada. Ele argumenta que a privatização do DAE seria a melhor solução, pois o órgão municipal estaria ultrapassado em termos de tecnologia e enfrentaria sabotagem interna por parte de grupos insatisfeitos com a direção do departamento.

Campos também mencionou a existência de uma "máfia" que prejudica o abastecimento de água à população, envolvendo servidores do DAE e donos de caminhões que vendem água. Segundo ele, esses grupos negociam para atrasar o fornecimento de água a determinados bairros em troca de benefícios pessoais.

O deputado apontou que a falta de privatização do DAE até o momento se deve ao fato de Várzea Grande ter sido incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele mencionou que, com a possibilidade de retorno do PAC no governo Lula, há uma esperança de que o município ainda receba investimentos para água e esgoto. No entanto, ele reiterou sua posição de que a privatização seria a melhor opção para resolver os problemas enfrentados pelo DAE e pela população de Várzea Grande.





Fonte: Da redação
Data: 01/03/2024