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O Plano foi elaborado com ações de resposta às epidemias dessas doenças, visando reduzir as notificações de casos. As ações começaram pela Região do Grande Cristo Rei, apontada pelo Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) como o local com o maior número de casos.
Mais de 90% dos casos positivos para larvas do mosquito, encontrados durante as visitas domiciliares, estavam em depósitos baixos, como caixas d’água, cisternas e outros recipientes improvisados pela população para armazenar água no chão, que não eram tampados ou tratados para impedir a proliferação do mosquito.
A principal recomendação é redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, piscinas, calhas de telhados e pratos de vasos de plantas. Também é necessário cuidar dos quintais das casas para evitar o acúmulo de lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou outros objetos que possam acumular água da chuva. O alerta é válido inclusive para pessoas que vão viajar e deixar os imóveis fechados, pois qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode se tornar um criadouro do Aedes aegypti.
Os ovos do mosquito podem permanecer vivos por cerca de um ano sem água e basta apenas um contato com umidade para que as larvas apareçam. Por isso, é recomendável que os moradores façam uma vistoria em seus imóveis e nas redondezas pelo menos uma vez por semana.
"Tampar os grandes depósitos de água, cobrir piscinas, manter os ambientes limpos removendo o lixo e limpar com bucha as laterais e bordas de recipientes com água, como os vasos de planta, são medidas simples que evitam a proliferação do mosquito", ressaltou o secretário de saúde, Gonçalo de Barros.
Os sintomas da dengue, zika vírus e chikungunya são bastante parecidos. Portanto, é importante que qualquer pessoa que apresente sintomas dessas doenças procure imediatamente atendimento médico para que seja feita a descrição e o tratamento correto, evitando que o quadro se agrave.
É fundamental que a população se conscientize sobre a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, contribuindo assim para a redução dos casos dessas doenças transmitidas pelo vetor.
Fonte: Da redação
Data: 23/02/2024