Esse aumento nas exportações foi impulsionado pela abertura de novos mercados, especialmente pela entrada da China, e pelo aumento na produção da safra 22/23 no segundo semestre do ano.

No que diz respeito aos países importadores, a China liderou como principal consumidor do milho de Mato Grosso, adquirindo 8,02 milhões de toneladas, seguida pelo Vietnã, com 2,21 milhões de toneladas, e pelo Japão, com 2,07 milhões de toneladas.

Com base nos relatórios semanais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), espera-se que as exportações permaneçam aquecidas em janeiro de 2024.

Em relação à safra de milho 23/24, o plantio teve início em janeiro, abrangendo 1,24% da área total estimada até a sexta-feira (12). O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) projeta uma redução na produção e na produtividade para o ano de 2024. A estimativa é de que mais de 7 milhões de hectares sejam semeados, ligeiramente abaixo do ciclo anterior, com previsão de 43,75 milhões de toneladas e 103,84 sacas por hectare. Comparativamente, no ciclo anterior (22/23), foram semeados 7,49 milhões de hectares, resultando em uma produção de 52,5 milhões de toneladas e uma produtividade de 116,8 sacas por hectare.