Apesar da coleta de lixo apresentar deficiências em alguns bairros da capital e de existirem condomínios nos quais esse serviço é executado por empresas privadas, os residentes foram surpreendidos com a cobrança mínima de R$ 33,10 pela coleta de resíduos.
O prefeito Emanuel Pinheiro, por meio de um decreto publicado na Gazeta Municipal de Cuiabá em 28 de dezembro de 2023, anunciou os novos valores, que podem chegar a R$ 66,20 por mês, dependendo da frequência da coleta nos bairros. A população considera a cobrança como injustificada diante da qualidade do serviço prestado.
Ana Flávia, uma economista de 30 anos, reside há quase 5 anos em um condomínio no Jardim Imperial, onde a coleta de lixo é realizada por uma empresa privada, e não pela Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb). No entanto, desde o ano passado, ela tem sido cobrada pelo serviço.
Ela relata problemas recorrentes com a cobrança, incluindo erros na quantificação dos hidrômetros e valores inconsistentes. Após idas à Prefeitura, Ana Flávia conseguiu reembolso em novembro do ano passado, mas foi surpreendida nesta terça-feira (17) com uma fatura que incluía um aumento de quase 300% na cobrança pela coleta de lixo, chegando a R$ 33,10.
Para Ana Flávia, a cobrança é injustificada, especialmente porque o serviço de coleta na região recebe críticas e, no local onde reside, o caminhão de lixo nem sempre passa. Os moradores consideram a possibilidade de acionar o Ministério Público Estadual (MPE) e, se necessário, ingressar com uma ação judicial para suspender a cobrança indevida, pois questionamentos feitos à Prefeitura não trouxeram esclarecimentos convincentes sobre a lógica por trás da cobrança.
Fonte: Da redação
Data: 18/01/2024