Remendos, ondulações, falta de sinalização e iluminação precária são resquícios da obra inacabada na avenida Fernando Corrêa da Costa, no trecho entre o viaduto da MT- 040 até a entrada da avenida principal do Residencial Coxipó. Há um mês, a empresa contratada pela Prefeitura de Cuiabá arrancou parte do asfalto para o recapeamento, porém, a obra não aconteceu e a via permanece deteriorada. Percurso de dois quilômetros é um desafio para os motoristas e pedestres.
Comerciantes da região relatam que acidentes são recorrentes, principalmente com motociclistas que caem ao trafegarem pelo desnível do asfalto, de aproximadamente 10 centímetros.
Vadelice Vieira, 58, que atua na área de serviços gerais de uma empresa local, correu para ajudar uma motociclista que perdeu o controle da direção e caiu na sexta-feira (13). Ela seguia sentido bairro para o centro e quando foi pegar a via lateral do viaduto, precisou passar na parte em que o asfalto foi retirado. Como o desnível é grande, acabou perdendo o controle e caindo. Por sorte ela não foi atropelada, mas precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros.
Tratorista Maurício Farias critica a falta de sinalização da obra. Nem um simples cone foi colocado. Só sinalizou quando estava mexendo, mas a empresa abandonou o serviço há semanas. Raspou e não colocou o asfalto novo. Daqui a pouco vai virar tudo barro. Seria prudente interditar toda a parte que foi retirado o asfalto para evitar acidentes.
Jonatas Mendes, funcionário de uma empresa local, destaca o perigo com a pista deteriorada, iluminação precária e sem sinalização vertical e horizontal. De noite é mais perigoso, principalmente para quem não conhece a região. Depois de tantas quedas não sei como nenhum motociclista morreu, pois o risco de atropelamento é grande após a queda, pois a avenida é bem movimentada, com tráfego intenso de caminhões.
Rafael Pereira da Silva, 30, sente dificuldades para atravessar a via. Quando arrancou o asfalto, tirou o quebra molas que ficava próximo à empresa de materiais para construção. Com isso, ficou pior para realizar a travessia. Aqui não tem nenhum tipo de sinalização e os carros não param.
Fonte: Da redação
Data: 19/10/2023
