04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
O Superior Tribunal de Justiça ratificou o entendimento da Justiça em Mato Grosso sobre a imprescindibilidade da prisão.
Considerou que, nos autos, foi destacado que Mirian seria responsável, junto com seu então esposo, pela criação de empresas que movimentavam cifras milionárias, não condizentes com as atividades exercidas, que serviriam de fachada para a movimentação do dinheiro vindo de práticas criminosas.
Marcio seria responsável pela constituição das empresas Brascambio, Marcio Metais e Mom Mineração, que também serviriam de fachada.
“Apesar de o[a] paciente não ter sido denunciado[a] pelo delito de tráfico de entorpecentes, o poder econômico da organização criminosa em questão e da qual o[a] paciente supostamente faz parte é tão evidente que se extrai do decreto prisional que ‘apenas os dois flagrantes de apreensões resultaram em prejuízo de mais de R$ 3.000.000,00, resultando na interceptação de aproximadamente 200kg de cocaína, que foram impedidas de serem disponibilizadas ao consumo humano’”, apontou.
Operação Jumbo
Mirian e Marcio estavam entre os alvos da Operação Jumbo, da Polícia Federal. Uma lista de bens sequestrados dos alvos revelou que o patrimônio dos envolvidos no esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro incluía de mansões a tratores.
Apontando como líder da quadrilha, Tiago Gomes de Souza, popularmente conhecido como "Baleia", foi detido em sua casa, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá.
Com relação a Mirian, foi decretado o sequestro de um lote no Jardim Santa Amália, avaliado em R$ 33.500 e um veículo Audi, de R$ 92.800.
Já de Marcio, foram sequestrados os veículos Toyota Hilux (R$ 122.462), VW Gol (R$ 10.761), um lote no Planalto Ipiranga (R$ 5.640) e um terreno em Nossa Senhora da Guia (R$ 6.000.000).
Fonte: Da redação
Data: 19/10/2023