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Hugo: Esse carinho é reciproco, porque desde a primeira vez que a gente tocou, os primeiros shows que nós fizemos, era uma casa em Cuiabá, no Geronimo, fizemos duas sessões, bem no começo, lá em 2017, e nós temos essa forma de lidar com essa relação e falar ‘putz, isso aqui foi muito legal, esse show aqui marcou a gente’, então a gente sempre quer marcar aquela cidade de alguma forma, foi assim com Campo Grande/MS, Goiânia/GO e Cuiabá. Mato Grosso é um estado incrível né? Além de ser um dos mais calorosos e com certeza a gente quer voltar. Nós temos um projeto para voltar com o ‘No Pelo’ ano que vem em Cuiabá, nós queremos levar esse show para Cuiabá. Foram 40 mil pessoas no nosso DVD, foi incrível demais (sic).
GD: como foi o processo para escolher as 3 músicas e como vocês se identificaram com elas. Ivete, Skank e Kid Abelha, de alguma forma, influenciaram a musicalidade da dupla? Hugo: A gente tá muito feliz com o convite da Amazon, uma oportunidade única para nós. Eu comecei a tocar com 12 para 13 anos nos bares e na minha época, o sertanejo era muito forte, mas eu peguei uma leva do pop, rock, do axé, do ásia de águia, da Ivete Sangalo. Meu tio tem os discos, DVD, CD, até hoje da Banda Eva.
Então assim, eu gosto muito também, eu cresci ouvindo, e quando surgiu a oportunidade, o Guilherme me passou as músicas e a gente falou ‘isso aqui tem a nossa cara, é a nossa essência’ porque é uma mistura de ritmos, o Brasil é uma mistura de ritmos muito grande e a música sertaneja se popularizou fazendo isso, gravando com todos os ritmos, então nós estamos muito felizes, são músicas que realmente marcaram e marcam a minha vida até hoje.
GD: como vocês veem a evolução e a diversificação do sertanejo ao longo dos anos, especialmente com a incorporação de elementos de outros estilos musicais?
Guilherme: Eu acho que o sertanejo se perdura como o ritmo mais escutado no Brasil inteiro por essa renovação, o sertanejo tem esse poder de renovação. Você pode ver pelo começo do sertanejo até hoje, desde quando se criou esse estilo musical.
[...] Sertanejo tem esse poder de misturar ritmos para se tornar um ritmo mais popular a cada dia que passa.
Nessa fase do sertanejo universitário, eu acho que já mudaram o ritmo umas 4 ou 5 vezes desde quando começou o sertanejo universitário e essa é a forma que faz com que o sertanejo sempre continue aí sendo o ritmo mais escutado, ele sempre tem que ter a modificação, sempre tem que estar mudando, porque senão assim fica aí 5, 10 anos com o mesmo ritmo, da mesma forma, o povo enjoa de escutar, o povo cansa, então tem que ter essa mudança, eu acho que isso é o legal do sertanejo [...] porque aí você vai englobando vários públicos.
GD: como foi a experiência de gravar com o premiado Dudu Borges? Como foi a dinâmica?
Hugo: Foi incrível, Dudu é uma referência para nós como produtor, como pessoa, como ser humano. O sertanejo deve muito ao Dudu Borges. Essa foi nossa primeira experiência com ele, apesar da gente já se conhecer há muitos anos, nós nunca tínhamos ido ao estúdio dele, foi uma experiência intensa, confesso que fiquei até emocionado depois, passou um filme na minha cabeça.
Fonte: Gazeta
Data: 08/10/2023