04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
Na tarde do dia 31, o setor ambiental do Gaeco deflagrou a “Operação Loki”, desdobramento da Polygonum, para desarticular o grupo criminoso que teria fraudado Cadastros Ambientais Rurais (CARs) na Sema e laudos tipologias de vegetação em imóveis situados na Amazônia Legal.
Até o momento, já foram levantados prejuízos ambientais no valor de R$ 495 milhões, além do sequestro de R$ 500 milhões. Foram realizados desmatamentos ilegais em 20 mil hectares.
Em cinco anos, Ronky, que à época dos fatos (ano de 2019) recebia remuneração mensal líquida de R$11.620,82, movimentou em sua conta, entre créditos e débitos, o valor de R$ 12,3 milhões. Desse montante, conforme apurado na investigação, pelo menos R$ 798.521,36 foram depósitos em espécie.
Segundo o Gaeco, em cumprimento a mandado de busca e apreensão realizado durante as investigações, em momento anterior à Operação, foram apreendidos na casa de Alessandro R$ 86 mil em espécie, considerados como de origem ilícita.
Lavagem de dinheiro
Além disso, apontam as investigações que Ronnky, em conluio com sua esposa, usava empresa de fachada para lavar o dinheiro adquirido no esquema por meio de compras de veículos e propriedades para despistar a origem ilícita do montante.
Segundo a acusação, Ronnky teria movimentado, entre 2014 a 2019, mensalmente, elevadas cifras, incompatíveis com a remuneração de um engenheiro florestal, servidor público, o que chamou atenção dos agentes do Gaeco.
Para lavar o dinheiro obtido no esquema, eles usavam a empresa Cacia Priscila Machado ME para ocultar a origem ilícita do patrimônio. De acordo com os agentes, durante Busca e Apreensão foram localizados veículos, valores em espécie em moeda nacional e estrangeira e folhas de cheques nas residências dos denunciados, cujos informes indicariam a suposta prática do crime de lavagem de dinheiro.
Fonte: Da redação
Data: 06/09/2023