04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
Em entrevista ao Estadão Mato Grosso, familiares relataram que nas duas primeiras idas do rapaz à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na sexta-feira (25), os médicos apenas deram remédios para dor que ele sentia na lombar e o liberaram. Na terceira crise, no domingo (27), o rapaz foi levado ao HMC.
No HMC, o rapaz teria precisado esperar das 08:00 às 19:00, sem conseguir andar até ser atendido. Conforme relatado por familiares, o adolescente reclamava de fortes dores nas costas, mas alegou que não havia caído. Foi feito raio x da coluna do rapaz e o profissional que o atendeu questionou se ele tinha algum problema emocional ou tinha o costume de fingir dores devido a algum quadro de ansiedade.
Além disso, o médico não liberou os exames e disse que quem iria atender era um neurologista. Assim como foi nas idas à Unidade de Pronto Atendimento, o rapaz foi medicado e liberado.
Mais tarde, o rapaz começou a ficar com a boca e as unhas roxas, além de não conseguir dormir e delirar.
Na segunda-feira (28), o adolescente teve uma terceira crise de dor e foi levado às pressas à UPA do Jardim Leblon, já em estado crítico. Lá, ele foi levado a área de emergência. Durante vários minutos, os familiares ficaram sem saber o que estava acontecendo com o adolescente e passado esses vários minutos, os médicos chamaram a família e relataram que o adolescente havia falecido.
À reportagem, um dos familiares relatou que irá pedir os prontuários médicos tanto da UPA como do HMC para saber exatamente o que aconteceu, pois segundo o parente, tudo foi feito a porta fechadas e sem autorização dos familiares.
Além disso, os familiares denunciaram que não foi feito nenhum exame de sangue no rapaz, em todas as visitas às unidades de atendimento ou no HMC.
O exame de necropsia apontou uma infecção generalizada no corpo do rapaz, causado por uma pneumonia hemorrágica.
O Estadão Mato Grosso entrou em contato com o Gabinete de Intervenção, mas até o momento, não recebeu nenhum posicionamento acerca do caso.
Fonte: Da redação
Data: 03/09/2023