Na última quarta-feira (23), Mauro Mendes esteve em Brasília tratando do assunto com Renan Filho. Conforme material encaminhado à imprensa, durante o encontro o governador explicou ao ministro que o Governo de Mato Grosso e o Governo Federal já atuam em parceria no Trecho 1 do Rodoanel.

O chefe do Executivo mato-grossense não mencionou, no entanto, que os recursos para a obra seriam remanejados do montante previsto para ser aplicado nas BRs 158 e 242.

 

A BR-158 contorna a Terra Indígena Maraiwatsede, num total de 192 km. No mês de julho, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que os técnicos do Instituto estavam em fase final da análise burocrática para autorizar as licenças ambientais permitindo que o Dnit dê início às obras. A declaração foi dada durante reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado, que na ocasião contou com a presença do senador Wellington Fagundes (PL), que preside a Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e ainda não havia se licenciado.

Segundo Wellington, a licença da BR-158 é aguardada há vários anos e a obra é de suma importância para o escoamento da produção agrícola e o tráfego de passageiros no Estado. Além disso, vai facilitar o acesso ao município de Água Boa que, nos próximos anos, deve ter um terminal da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO).

Ainda de acordo com Fagundes, a PEC 32, aprovada em dezembro de 2022, permitiu o aporte de R$ 130 milhões ao Dnit, dando viabilidade para a execução dessas obras.

“Os recursos estão garantidos, inclusive para o Contorno de Cuiabá.

Vamos todos juntos, unidos, quem queira e quem não queira, quem gosta ou não gosta do governo do presidente Lula, quem goste ou não goste do ministro Fávaro ou de qualquer um. É o Mato Grosso e os mato-grossenses que querem essas obras. E nós vamos trabalhar e fazer isso virar realidade”, pontuou Carlos Fávaro.

Fonte: Da redação
Data: 25/08/2023