04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
As unidades não estão com superlotação, já que o número de presos abrigados está dentro do que preve as estruturas, assegura Amaury Benedito Paixão das Neves, presidente do Sindspen. O problema é o número ínfimo de policiais penais que precisam atuar em diversas funções dentro da unidade, no caso do Ahmenon, em área construída de mais de 25 mil metros quadrados.
Mas a situação mais crítica é a da Cadeia do Capão, que abriga cerca de 200 presos de alta periculosidade. Apesar de manter o título de Centro de Ressocialização, os detentos são faccionados que, por questão de segurança e por correrem risco de morte, são remanejados de outras prisões do Estado, informa Silvio Rodrigues Filho, diretor regional do Sindspen no município. Dentro deste quadro caótico, lembra que existe uma pressão muito grande para que estes presos de alta periculosidade integrem os programas de ressocialização, inclusive com atividades fora da unidade, o que não é viável diante da total falta de condição de manter o acompanhamento, assegura. Hoje o efetivo se desdobra para atuar dentro dos muros já que, apesar do efetivo reduzido, as equipes precisam atuar ainda na vigilância de presos que ficam hospitalizados, o que ocorre com frequência.
A Cadeia do Capão é um prédio inaugurado em 2002, com mais de 20 anos e cerca de 15 mil metros quadrados. Apesar de existirem equipamentos, como o escaner corporal e de bagagem, a vulnerabilidade é grande para os policiais penais, principalmente porque os presos, além de possuírem condenações altas, também têm alto poder aquisitivo, em sua maioria com atuação no tráfico de entorpecentes.
Fonte: Da redação
Data: 31/07/2023