04/11 - Justiça converte prisão de empresária acusada de golpe milionário em preventiva
O chefe do Executivo disse que não possui conhecimento de nenhuma empresa do ramo no Estado que tenha expertise no assunto, já que não é um problema recorrente em Mato Grosso. Desta forma, a tendência é de que seja necessário buscar uma empresa de outro estado com as qualificações necessárias para conter a encosta.
"É um serviço de mão de obra especializada, que eu diria que não existe em Mato Grosso. Já viu alguma empresa em Mato Grosso fazendo proteção de encosta aqui nos últimos anos? Então, provavelmente essa mão de obra não exista em Mato Grosso. Porque não existe esse problema. Não conheço em Mato Grosso proteção de encosta sendo feita desde que eu me tornei governador ou que eu me entenda mais do mundo político", argumentou, em entrevista à imprensa.
Antes de realizar qualquer contratação, o Governo de Mato Grosso precisa caminhar alinhado com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), já que o trecho passa por dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães - unidade ambiental de interesse do Governo Federal.
"É uma mão de obra que tem que vir de fora, uma empresa que precisa vir de fora. Uma contratação emergencial. Tem um trâmite público também para fazer. Eu gostaria de poder [dizer]: tem um problema ali, manda fazer e manda pagar. Mas infelizmente não é assim que funciona, principalmente em uma obra de engenharia que é complexa, que tem que vir o especialista, fazer um laudo, estudar, propor uma solução, fazer um projeto e aí contratar emergencialmente a execução, que necessariamente vai vir de fora", reforçou.
Atualmente, a Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra-MT), trabalha com a ideia de instalação de uma rede deproteção no local, como medida emergencial. Pensando a longo prazo, o Estado costura o projeto de um túnel para tirar a rodovia do Portão do Inferno. O projeto deverá ser submetido ao ICMBio, assim que estiver pronto
Fonte: Da redação
Data: 30/12/2023