Kalil defende escolas em VG


Kalil defende escolas militares em Várzea Grande: 'os alunos querem participar'

 Após o governo federal decidir encerrar o programa de escolas cívico-militares, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) e diversos prefeitos de Mato Grosso  saíram em defesa da manutenção desse modelo de ensino para Mato Grosso. Um deles é Kalil Baracat (MDB), que comanda a prefeitura de Várzea Grande - segunda maior cidade do Estado. 

Durante entrevista coletiva concedida nesta semana, o prefeito defendeu que o governo federal deveria ser mais flexível quanto à condução das mudanças. Isso porque, segundo ele, pais de alunos desejam manter seus filhos no ensino militarizado. 

“Olha, eu acho que o governo federal deveria ter uma política mais flexível nesse sentido. Porque tem alunos que querem participar das escolas militares, têm pais de alunos que fazem questão que seus filhos tenham essa conduta, essa disciplina militarista”, disse. 

“Eu não sou contra, pelo contrário, eu sou favorável. Isso tem que ser discutido de forma muito democrática. Eu sou favorável de o governador Mauro Mendes manter as escolas”, pontuou. Para Kalil, os alunos que queiram participar têm que participar. “É uma escola que dá uma doutrina diferente. A política educacional é, às vezes, um pouco rígida”. 

O prefeito disse que recebeu alunos de escola militar em seu gabinete. “São os alunos exemplares, não que nas escolas normais não sejam. Agora vai de cada aluno querer participar ou não. Então tem que dar a opção ao aluno de querer participar das escolas militares”. 

 

Neste ano, a Escola Estadual Adalgisa de Barros, localizada em Várzea Grande,  esteve no centro de uma polêmica após a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) propor a militarização da unidade. Alunos, pais de alunos e a comunidade escolar se posicionaram firmemente contra a proposta. 

À época, o órgão chegou a cancelar uma das audiências sob  a justificativa de "falta de debate". A Secretaria considerou que não houve debate e votação democrática conforme estabelecido nas regras da pasta. 
 

 

Na ocasião, em meio à tensão entre militares e servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), a comunidade escolar decidiu pela rejeição da militarização da unidade.

 





Fonte: Da redação
Data: 14/08/2023